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terça-feira, julho 26, 2011
quarta-feira, março 16, 2011
Pós-Arquitectura


A opinião/visão de um semi-leigo no assunto. Ou um leigo em constante aprendizagem:
O que é arquitectura contemporânea?
Sem querer cair em chavões, e considerando numa linha temporal iniciada no séc. XX com o modernismo, a arquitectura enfrentou correntes que modificaram ou moldaram maneiras de pensar a arquitectura e a arquitectura em si.
Com isto, e na tal lógica de acompanhamento de progressivos movimentos tais como "pós-modernismo", e uma actual "arquitectura de vanguarda" liderada por esses "grandes" dos Starchitects , considero (ingenuamente) o actual panorama e a maneira de pensar arquitectura como "pós-arquitectura".
Ou seja, quero com isto dizer que a multidisciplinaridade de um gabinete, as ferramentas de trabalho actualmente existentes e o próprio cliente, rodeiam-se de mecanismos dissociáveis de uma prática "limpa" e fenomenológica de arquitectura.
Porque hoje um arquitecto é mais que um simples arquitecto.
E porque a arquitectura se estende para lá do campo. Ou então são outros campos que invadem a arquitectura. (podendo isto ser positivo ou negativo).
Quando falo aqui de pós-arquitectura, refiro-me aos limites (que não existem, porque hoje "pode-se fazer tudo"), ao processo (que não passa sem imagens photoshopadas, na imagem para capas de revista, de vídeos de demonstração e de alguma expansão de relações para lá de uma posição inerte e inerente à arquitectura), e que no final se mostram numa plataforma de acesso generalizado (internets, blogues, etc).
Falo hoje em pós-arquitectura. Uma arquitectura que já não é arquitectura e que funciona "mais à frente", numa posição em que o arquitecto é um pós-arquitecto, sendo este pós-arquitecto uma entidade plural ou (como antigamente) um singular.
Um pós-arquitecto que poderá nem sequer fazer arquitectura mas escrever sobre ela e construí-la por palavras, ou ser um observador que fotografa com o olhar de arquitecto e constrói imagens de arquitectura ou de realidades utópicas.
Deste modo, a arquitectura hoje (ou contemporânea), vivendo fora do que se poderia considerar o seu próprio campo, poderia definir-se como "pós-arquitectura". (?)
E foi este o meu desabafo.
quarta-feira, fevereiro 23, 2011
Conclusões...
Finalmente, i've reached a conclusion.
Gosto da arquitectura depurada e/ou marada.
De extremos, não de intermédios.
A puxar para um lado ou para o outro.
Do limite;
Da leveza monstruosa do purismo da forma esquizofrénica da beleza da arquitectura.
Mies van der Rohe, é e será sempre o meu arquitecto favorito.
Um dia espero poder fazê-la.

segunda-feira, fevereiro 14, 2011
quarta-feira, janeiro 12, 2011
quarta-feira, janeiro 05, 2011
segunda-feira, dezembro 13, 2010
"Il Girasole", a casa moderna rotativa


This award-winning film by Marcel Meili and Christoph Schaub tells the story of 'Il Girasole', the rotating modernist house built into the Po Valley hillside in northern Italy. Affectionately termed 'The Sunflower', the house was built in the 1930s by architects Angelo Invernizzi and Ettore Fagiuoli, with the help of their artist, sculptor, designer and architect friends.
in Yatzer
segunda-feira, julho 19, 2010
a arquitectura de Ghost Writer

a simetria perfeita do contraste dos materiais, incrível
Fui ver The Ghost Writer, e para já, é dos melhores do ano.
um thriller de conspiração contemporânea política.
Mas aquela casa é sem dúvida o melhor cenário;
nunca uma arquitectura num filme fez tanto sentido;
uma clara representação do isolamento, do contraste entre a "bruta" transparência para o exterior e a "volátil" parede de separação entre divisões (o quarto íntimo que esconde toda a informação, o escritório de trabalho, ao lado da sala como espaço de reunião para assistir às notícias);
mas o contraste da construção da casa é uma metáfora (pessoalmente) da informação que passa para o exterior (a superfície de vidro, limpa sem qualquer tipo de caixilharia) e a que fica retida na brutalidade da pedra, ou das paredes de betão. e no fundo, o filme é isso, a volatilidade da informação, e do que vemos e não vemos. ou sabemos.
o "cofre" encerrado com cartão com "as memorias", acaba por ser mais transparente do que se passa no núcleo "familiar" daquela casa do que aquelas janelonas transparentes para o exterior.
enfim, tá incrível. adorei.
uma clara representação do isolamento, do contraste entre a "bruta" transparência para o exterior e a "volátil" parede de separação entre divisões (o quarto íntimo que esconde toda a informação, o escritório de trabalho, ao lado da sala como espaço de reunião para assistir às notícias);
mas o contraste da construção da casa é uma metáfora (pessoalmente) da informação que passa para o exterior (a superfície de vidro, limpa sem qualquer tipo de caixilharia) e a que fica retida na brutalidade da pedra, ou das paredes de betão. e no fundo, o filme é isso, a volatilidade da informação, e do que vemos e não vemos. ou sabemos.
o "cofre" encerrado com cartão com "as memorias", acaba por ser mais transparente do que se passa no núcleo "familiar" daquela casa do que aquelas janelonas transparentes para o exterior.
enfim, tá incrível. adorei.
palmas para polanski no detalhe daquela arquitectura
domingo, julho 11, 2010
sexta-feira, maio 07, 2010
YES IS MORE




a original monografia do atelier BIG em formato comic book.
chegou hoje e é delicioso.
chegou hoje e é delicioso.
mais do que recomendável.
trust me.
terça-feira, abril 06, 2010
Urban Action Tune Up! festival
terça-feira, março 23, 2010
"the Director is an Architect"

sou um fã da ficção científica e de visões futuristas no cinema/realidades alternativas/hi-tech.
quando vi o trailer (aquando do Alice no país das merdavilhas) de Tron Legacy fiquei parbinho de todo com as imagens e com todo o glowing das motas super-hiper-futuristas. isto para não falar da banda sonora a cargo de Daft Punk.
qual não foi o meu espanto quando descobri que o realizador Joseph Kosinski é arquitecto.
No artigo da Fast Company "Why Tron Legacy" will be awesome: the director's an architect" explica por que é a escolha de um arquitecto é a mais correcta: a percepção do espaço virtualmente e o conhecimento de programas de computação gráfica.
it all makes sense.
aqui fica o apetitoso teaser.
se ficaram curiosos, o trailer mais recente pode ser visto aqui.
mas bom bom é ver o trailer de 1982 do original Tron.
terça-feira, janeiro 05, 2010
Eu propunha isto

Já sei que isto pode vir a ser polémico ou de ACESO debate, mas lembram-se das obras da requalificação da rotunda em que tínhamos de circular dentro dos jardins?
Eu ficava fascinado quando fazia esse percurso. Por ser diferente claro, mas também porque fazíamos a rotunda sem paragens (não havia semáforos), e o monumento aos Heróis da Guerra Peninsular ganhou um novo destaque.
Outra situação (que já havia referenciado) é a do potencial da Boavista (e respectiva avenida).
Se eu pudesse faria o que esbocei na imagem:
a. passar o trânsito automóvel para o anel interior junto ao monumento, e o anel de trânsito actual passaria a grandes passeios pedonais unidos aos jardins. resulta em esplanadas e contacto directo com os jardins raramente atravessados;
c. e claro, propostas para os vazios urbanos actuais..
d. Este tratamento prolongar-se-ia pela Avenida até.. onde desse.. Mas havendo metro, ou qq merda à superfície é possível criar diferentes zonas com características diferentes que façam deste pólo do Porto alguma coisa que valha a pena. Vá lá!
Eu apoio a Baixa e todo o centro histórico, mas também há outros lados do Porto que precisam urgentemente de "reabilitação". A baixa já está praticamente re-feita. Bem ou mal, já está. Agora, vamo-nos virar para o outro lado e tornar esta cidade aprazível a quem mora nela e a quem a visita..
será que existe algum projecto assim? Ou ideias para a Rotunda? Ou acham que não precisa disso e está tudo muito bem como está? (bah..)
segunda-feira, janeiro 04, 2010
Burj Dubai, maior edifício do mundo inaugurado hoje

E eis que, apesar das notícias recentes de um choque financeiro no Dubai, o emirado se prepara para celebrar o seu mais recente e mirabolante ícone: hoje é inaugurado oficialmente o Burj Dubai (Torre Dubai), declarado já o mais alto edifício do mundo (e a mais alta estrutura construída por mão humana), com os seus mais de 800 metros (a altitude exacta é… secreta — rumores correm que deverá andar pelos 816/818m).
Mas, 800m bastam, já que, até agora, o campeão era o Taipei 101 de Taiwan com “apenas” 508m. O Burj Dubai é parte de um imenso complexo comercial e é composto por “mais de” 160 andares, incluindo parte residencial (mais de mil apartamentos), parte escritórios (meia centena de pisos) e comercial, e, claro, hotéis de luxo extremo. Neste capítulo, não se faz mesmo por menos: tem direito ao primeiro hotel (e residências) Armani do mundo — a unidade hoteleira, projecto orientado pelo próprio Giorgio Armani, ocupa os primeiros oitos pisos e os 38.º e 39.º andares, oferecendo 160 quartos e suites, spa, restaurantes e lojas com a chancela daquela casa de moda italiana.
Mais para cima, o piso 122 oferece o elevado restaurante At.mosphere e o piso 124 é um real observatório, aberto a visitantes, com uma vertiginosa vista de 360º (é vidro do chão ao tecto e tudo em volta, a 442m do solo – com céu limpo, diz-se que se vê a mais de 80km…).
A Torre, cercada por um “oásis verde” de 11 hectares, lago, espelhos de água e monumentos aquáticos (até a maior fonte luminosa do mundo), é o ponto central da nova baixa do Dubai (Downtown Burj Dubai), descrita como uma “obra-prima urbana”, que integra hotéis, restauração e entretenimento topo de gama e, mais um recorde, o “maior centro comercial do mundo” (Dubai Mal, 1200 lojas).
O desenho do complexo, desenvolvido pela Emaar Properties e projectado por arquitectos da Skidmore Owings & Merrill (EUA), são simetrias da Hymenocallis, a flor do deserto, e motivos culturais islâmicos.
in público
vale a pena ver o vídeo no topo dos topos.
segunda-feira, outubro 26, 2009
Visual Acoustics Trailer

Narrated by Dustin Hoffman, VISUAL ACOUSTICS celebrates the life and career of Julius Shulman, the world’s greatest architectural photographer, whose images brought modern architecture to the American mainstream. Shulman, who passed away this year, captured the work of nearly every major modern and progressive architect since the 1930s including Frank Lloyd Wright, Richard Neutra, John Lautner, and Frank Gehry. His images epitomized the singular beauty of Southern California’s modernist movement and brought its iconic structures to the attention of the general public. This unique film is both a testament to the evolution of modern architecture and a joyful portrait of the magnetic, whip-smart gentleman who chronicled it with his unforgettable images.
Julius Shulman Film
terça-feira, julho 28, 2009
sexta-feira, março 20, 2009
E como se define a arquitectura hoje?
Mais do que criação de ícones (que não concordo que seja este o estado actual da arquitectura), a arquitectura hoje, na minha opinião, tem duas linguagens (como sempre houve ao longo do tempo, este ying-yang, acção-reacção):
a sóbria; volumes simples, limpos, secos, puros, onde rectângulos são rectângulos, cubos são cubos e esferas são esferas. A pureza, o volume, a luz, a métrica, a textura, o vão. (Aires Mateus, Carrilho da Graça, Sou Fujimoto, Sejima, Peter Zumthor, etc..)
&
a nova orgânica; em que arquitectura é natureza. não relacionada com a natureza, mas desenhada como um objecto natural, formas orgânicas, como se se tratassem de rochas por polir. O aleatório, o dinâmico, o movimento, o pousado, no ar. (Zaha Hadid, Rem Koolhaas, Frank Gehry, Herzog..)
Estou enganado?
domingo, fevereiro 22, 2009
quarta-feira, fevereiro 18, 2009
Sou Fujimoto - Primitive Future
-Sou Sou Fujimoto.
E assim começou a conferência de hoje no Fantas de Sou Fujimoto na semana dedicada ao cinema e arquitectura.
Alguns dirão que a conferência nada teve a ver com o cinema, ao que eu respondo que teve bastante a ver com as visões e conceitos que o cinema transporta para a tela em formato arquitectónico, e que na sua maioria são cépticas. (Ou não fossem os filmes escolhidos terem títulos como Metropolis, Blade Runner, Dark City, I am Legend ou A.I.). Mas vamos ao Senhor Fujimoto.
O Senhor Fujimoto é, como qualquer arquitecto, um homem de ideias. Um homem de conceitos, com visão. E fã de Siza.
Abordou o conceito de Nest e Cave, ambos primitivos na forma de habitar, mas que surgem com uma grande diferença: O nest é modelo do homem. A cave é natural e adaptada pelo homem.
Hmm.. interessante. Falou de Corbusier e na composição construtiva em dominó e como ela foi primitiva do movimento moderno. No fundo, O sistema dominó e toda arquitectura contemporânea assenta em três elementos: chão/piso, pilar e escada.
O que Fujimoto trouxe de novo hoje à arquitectura foi o conceito da união destes três elementos. O chão, que molda os diferentes espaços de habitar em escada que resulta também estruturalmente.
Como uma nova ideia de caverna. Um conceito interessante.

Apresentou um exemplo desta ideia que eu achei genial; a Final Wooden House.

Apresentou um exemplo desta ideia que eu achei genial; a Final Wooden House.
Um cubo sem divisões, apenas com desníveis criados pelo módulo de 35 cm de madeira. Poético, simples.


Mas, conceptual do meu ponto de vista.


Mas, conceptual do meu ponto de vista.
Posso parecer presunçoso com o meu discurso, mas durante a conferência, de quando a quando o Senhor Fujimoto comparava-se a Corbusier, igualando-se e sugerindo que seria igualmente inovador. Só faltava dizer que era Corbusier do séc. XXI. E isso começava a irritar-me.
O outro projecto era uma casa, cuja implantação sugeria um ramo de árvore. O interior era um espaço contínuo, sem paredes, totalmente aberto para a paisagem no cimo do monte. E falava do conceito como se fosse original.
Cof..cof.. Casa Farnsworth.. Mies.. Cof cof..
Adiante, um projecto mais interessante: N House.
Um espaço dentro de um outro espaço. Do mais íntimo (interior) para o mais público (exterior). Como Bonecas Russas.



As fotografias do projecto são lindíssimas. Mas só a cobertura recortada que cria estes efeitos custou metade do projecto todo. E eu pergunto: na prática a cobertura o que faz? Ok, jogos de luz. Hmm.. Não sei, mas pareceu-me demasiado frágil, e só me lembrava do projecto da casa em Alenquer dos Aires Mateus e como esse projecto me parecia muito mais sólido, com um conceito parecido de espacialidade.





As fotografias do projecto são lindíssimas. Mas só a cobertura recortada que cria estes efeitos custou metade do projecto todo. E eu pergunto: na prática a cobertura o que faz? Ok, jogos de luz. Hmm.. Não sei, mas pareceu-me demasiado frágil, e só me lembrava do projecto da casa em Alenquer dos Aires Mateus e como esse projecto me parecia muito mais sólido, com um conceito parecido de espacialidade.


Bem, podem dar uma vista de olhos nos outros projectos (recomendo vivamente), mas se me perguntarem se fiquei fã (agora que percebo mais um bocado da coisa), digo que não.
segunda-feira, fevereiro 16, 2009
REX - Museum Plaza, USA





Museum Plaza is [...] one of the most amazing mixed-use project of our time. It makes all the variables (economical regulations, community, local authorities) fit together, on an pure volume - with a Mies-ian look.
via Archdaily
love it *
Para o caso de não terem reparado, no meio do conjunto encontra-se a praça cultural, o espaço público, elevado a uns bons metros do chão.
Mais uma vez, a oportunidade do vídeo como manobra eficaz de mostrar (e vender?) a arquitectura com imagens conceptuais do projecto e fotomontagens/renders 3D.
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