Janeiro, 2009
Na passagem d'ano uma onda de positivismo abraçou o meu estado de espírito e neste momento vejo 2009 como o ano de projectos, trabalho, realização pessoal, convicção e acima de tudo felicidade.
O ano 2008 foi, resumindo em poucas palavras, mau. Stress atrás de stress na faculdade, fugacidade, máquina fotográfica acidentada, filmes medianos, músicas boas mas nada de novidade relativamente a 2007, festivais falhados, viagens canceladas, projectos sonhados e não concretizados.
Este é um ano importante: a possível conclusão do curso de Arquitectura que, aqui para nós, parece ter começado ontem. Temos uma prova final (agora dissertação) para escrever e defender, com um tema a escolher e tratar, e um professor que se encontre disponível para nos orientar.
As conversas no bar acabam sempre por tocar no delicado assunto da chamada dissertação; Qual é o teu tema? Já tens orientador?; e são conversas com os professores, colegas, e amigos (mesmo que a grande maioria esteja em Erasmus), que nos fazem rever e pensar em tantos assuntos interessantes ainda por tratar, ou tantos assuntos excessivamente tratados.
Desde associar Arquitectura e Música ou Fotografia, ou até Cinema e Pintura, até Reabilitação de quarteirões interiores das casas do séc. XVIII do Porto, há um leque enorme de escolha.
Eu? Eu quero mostrar tudo o que arquitectura tem de fascinante, de como pode falhar, a sua associação com outras artes (uma realidade cada vez mais contemporânea), questionando, criticando, apresentando visões, soluções, expressões, e obras construídas/por construir. A arquitectura não é só o edificado, mas também o vazio deixado por ele, e partirei desta premissa para futuras reflexões, ainda que num estado bastante embrionário.
Acima de tudo penso que a fórmula básica será um tema que tenha a capacidade de cativar o quase-arquitecto como quem está de fora + um professor que o aluno de alguma maneira idolatre ou partilhe ideias comuns sobre arquitectura + força de vontade e (o mais importante) não esperar que as coisas caiam do céu. Acima de tudo é o nosso contributo pessoal para a arquitectura em 5 anos de emoções.
Gosto de pensar que agora sim, isto é que vai começar. O que passou foi a pré-primária. Vamos deixar de dormir das 10 às 11 para começar a ter trabalhos de casa e aprender o abecedário e escrever os nossos textos.
E é assim que começo 2009.
Um caranguejo com optimismo.
3 comentários:
Boa Kiko!
quer dizer,
Boa Arq. Francisco Branco!
Gosto desse "pra cima" todo!!
Muito bom!
Quando resolveres abrir o teu gabinete (ou lá como se chama uma coisa de arquitectos) não te esqueças que o sofá da sala de espera é por minha conta!
As maiores felicidades para
(um d)os maiores amigos!
Let the force be with you
francisco, meu amor:
arquitectura e cinema já tens uma tese(e por sinal bastante satisfatoria) de uma menina da faup - há cerca de 2 anos atras.
tou em iguaçu e vou amanha po paraguai
tá um calor do caralho
manda-me a tua morada outra vez po mail porque com aquelas confusões todas do gamanço do mail fiquei sem isso
beijo
http://www.designboom.com/snapshots/cologne07/idealhome_zaha.html
aquela da Zá adidas
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