segunda-feira, janeiro 26, 2009

Want to know?






i

architecture






domingo, janeiro 25, 2009

Alguém sabe dela?


Alguém me sabe dizer o que aconteceu à artista mais promissora de 2008?

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Animal Collective - My Girls



Que o novo Merriweather dos Animal Collective é uns dos melhores álbuns de sempre já todos sabemos.
E que My Girls é das melhores faixas também.
Só mesmo um bom vídeo para acompanhar. E aqui está ele.

Há 5 anos atrás..

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Há cinco anos atrás, se não tivesse tomado uma decisão importante, estaria neste momento a fazer uma curta-metragem de final de curso.
No entanto, a vida dá umas certas voltas e fui para arquitectura.
E cinco anos depois dessa decisão, tive a oportunidade nestes últimos dias de ser assistente de realização num projecto final de curso de Som e Imagem.
Claro que o meu papel era pegar na claquete, correr para a centro da cena e dizer cena 4, plano 2, take 3 e chegar tarde a casa. Havia actores profissionais, um armazém perdido em Matosinhos, um cenário com sofás de 1800 euros e um frio de congelar todas as noites. 
Tenho de admitir que foi muito bom voltar a estas pequenas experiências.
Mas, se me perguntam se me arrependo de ter escolhido arquitectura (ou vice-versa, se me arrependo de não ter ido para Som e Imagem) há cinco anos atrás, medito um ou dois segundos e respondo com toda a certeza absoluta:
-Não. Nada.

E projecto?..

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Projecto corre bem, obrigado.
Apesar de ser difícil trabalhar em grupo, chega-se a bons resultados.
Ao que parece, o nosso projecto era dos melhores da turma.
Fico (bem) feliz.

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Ainda Ainda Ainda Benjamin Button

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E não é que o Ben Button que ando a falar há quase uma semana se sai com 13 nomeações?
E WALL-E tem 6?
Quem sabe?..
Ainda não tive oportunidade de ver Slumdog Millionaire (em Portugal com o título: Quem quer ser Bilionário?), mas parece ser o favorito para melhor filme.
Ao contrário de uma grande maioria fanática, fico feliz por o Cavaleiro das Trevas não ter sido nomeado para melhor filme. E claro, tenho pena que WALL-E não tenha chegado à categoria principal, ainda assim tem no argumento original uma boa hipótese. Por mim, WALL-E devia configurar na lista de melhor actor.
Há ausentes importantes como The Wrestler de Darren Aronofsky (The Fountain, Pi), apesar de ter sido calorosamente recebido pela crítica. Já na categoria de música original, é com grande surpresa e grande honra que posso dizer que M.I.A. está nomeada para um Óscar pela sua colaboração na música "O..Saya" do filme Quem quer ser bilionário?
A exaustiva lista aqui.
Eu cá começo a ter as minhas preferências, mas prefiro ver os filmes todos e depois sim, apostar. Quem quer ser milionário, Milk, Dúvida, The Reader e The Wrestler ainda estão para vir.

Melhor Filme
 O Estranho Caso de Benjamin Button
Frost/Nixon
Milk
The Reader
Quem quer ser Bilionário?

Melhor Realizador
David Fincher, O Estranho Caso de Benjamin Button
Ron Howard, Frost/Nixon
Gus van Sant, Milk
Stephen Daldry, The Reader
Danny Boyle, Quem quer ser Bilionário?

Melhor Actriz Secundária
Amy Adams, Dúvida
Penélope Cruz, Vicky Cristina Barcelona
Viola Davis, Dúvida
Taraji P. Henson, O Estranho Caso de Benjamin Button
Marisa Tomei, The Wrestler

Melhor actriz
Anne Hathaway, Rachel Getting Married
Melissa Leo, Frozen River
Kate Winslet, The Reader
Angelina Jolie, A Troca
Meryl Streep, Dúvida

Melhor actor secundário
Josh Brolin, Milk
Robert Downey Jr, Tropic Thunder
Heath Ledger, O Cavaleiro das Trevas
Michael Shannon, Revolutionary Road
Philip Seymour Hoffman, Dúvida

Melhor Actor
Richard Jenkins, The Visitor
Frank Langella, Frost/Nixon
Sean Penn, Milk
Brad Pitt, O Estranho Caso de Benjamin Button
Mickey Rourke, The Wrestler

Melhor Argumento Original
Frozen River
Happy-Go-Lucky
In Bruges
Milk
WALL-E

Melhor Argumento Adaptado
O Estranho Caso de Benjamin Button
Doubt
Frost/Nixon
The Reader
Quem quer ser Bilionário?
Melhor Filme em Língua Estrangeira
The Baader Meinhof Complex (Alemanha)
A Turma (França)
Departures (Japão)
Revanche (Áustria)
Valsa com Bashir (Israel)
Melhor Documentário
Ellen Kuras, Thavisouk Phrasavath, The Betrayal (Nerakhoon)
Werner Herzog, Henry Kaiser, Encounters at the End of the World
Scott Hamilton Kennedy, The Garden
James Marsh, Simon Chinn, Man On Wire
Tia Lessin, Carl Deal, Trouble the Water
Melhor Animação
Bolt
Kung Fu Panda
WALL-E
Melhor Canção Original
Down to Earth, WALL-E
Jai Ho, Quem quer ser bilionário?
O Saya, Quem quer ser bilionário?

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Ainda Ainda Benjamin Button

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Mais um dia, e Benjamin continua a martelar na minha cabeça.
Vou contar uma pequena história que me aconteceu há uns bons 6 anos.
Fui ao festival de Cinema de Avanca (aconselho a todos os que gostam de cinema e querem ter uma pequena experiência), e fiz um filme com um professor (de cinema), mas ele raramente aparecia. Ou seja, fiz o filme praticamente sozinho. Mas, das poucas vezes que ele apareceu, deu-me a maior lição de cinema da minha vida.
A história do meu filme começava com três amigos num campo de basquetebol, sem bola para jogarem. Um deles levantava-se e começava a jogar sem bola, a fingir que driblava. Os outros amigos acompanhavam-no neste fingimento e no final deitam-se no campo cansados, como se tivessem jogado a sério.
Eu propunha isto: a bola tinha ficado presa na tabela e por isso eles não estavam a jogar com ela. E o meu final seria a bola a cair por trás do cesto.
O professor propôs este: a bola caía do céu, sem mais nem menos, e ia ter com eles.
A minha reacção na altura: Que estupidez. Já é ridículo eles jogarem sem bola, quanto mais uma bola cair do céu feito deus?!
No entanto a minha proposta racional e científica, foi sobreposta por esta sobrenatural.

E ainda bem que assim foi. O final, quando a bola cai do céu e aparece inexplicavelmente no campo, foi pura e simplesmente mágico. Não absurdo. E quase me fez verter uma lágrima, porque havia tantas pequenas coisas com esse acontecimento, que se fosse reduzido a uma mera bola presa, rapidamente o teria esquecido.
Ah e tal, a bola tava presa; 
Não. E continuamos sem saber o que aconteceu, como apareceu, porque apareceu, quem foi, o que foi, etc etc etc.
Cinema é aquilo que nos move, nos emociona, nos faz transpor para outra dimensão onde temos oportunidade de fazer acontecer de acordo com a nossa imaginação.
É desse tipo de magia que existe em Benjamin. Ficou algo no ar durante estes dias, trouxe-o de volta para casa. Não o reconheci na altura. Como filme, tem os seus problemas é verdade. Razão para a qual dei 4 em 5. Mas tem cenas tão boas, interpretações tão fortes, cenários fantásticos e uma história tão surreal que é impossível esquecê-lo. E a cada dia que passa, gosto mais dele. 
Não menosprezando, mas um Changeling acaba, fala-se (muito bem) dele e ficamos por aí.

Só um pequeno parêntesis: Os Óscars para mim nunca espelharam os meus gosto pessoais cinematográficos. Longe disso. Os meus filmes favoritos nunca foram nomeados para categorias importantes. Ou qualquer categoria. Mas há que saber os critérios clássicos da Academia, e por isso digo que gostava que [dentro desses critérios] Benjamin ganhasse. E se WALL-E for nomeado ainda melhor, se bem que não tenha hipótese de ganhar.

terça-feira, janeiro 20, 2009

Ainda Benjamin Button

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Ainda ando a digerir o Benjamin Button, e a verdade é que foi tão mágico ver o filme que quando me lembro de certas cenas chego sempre à mesma conclusão: grande filme. Grande grande filme. 
Um filme que continua a crescer, só me apetecendo revê-lo, muito por culpa da banda sonora de Alexandre Desplat.
Que ganhe todos os Óscars. (Quinta-feira saber-se-ão as nomeações)

domingo, janeiro 18, 2009

CINEREVIEW #6 - O Caso Curioso de Benjamin Button

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É difícil começar uma crítica de um filme que ansiava há imenso tempo e que acaba por não cumprir toda a expectativa criada.
Mas, se pensarmos bem na premissa da história, é fácil perceber como acaba. Temo um caso curioso de um homem que nasce velho e vai envelhecendo tomando o corpo de um adolescente.
O que Fincher nos apresenta é precisamente o retrato de uma vida, a vida de Benjamin, e o seu crescimento dadas as suas circunstâncias. Criam-se situações bem humoradas, como o facto de ele fisicamente ser velho e mentalmente criança, e um capitão do barco onde trabalha lhe pergunta se o mastro ainda erguia, à qual Benjamin responde que nunca tinha tido uma mulher. Resultado: Toca a levar o velhote de pouco mais de 7 anos para um bordel. Há, sem dúvida, uma série de situações que valem mesmo a pena e estão mesmo muito bem escritas por Eric Roth.
O único problema é que se trata de um testemunho de uma vida, e as 2 horas e 55 minutos não chegam para uma verdadeira emoção, porque acontece tanta coisa (numa vida) que é difícil ficarmos emocionalmente presos a uma só. Quase que parece tratar-se de um registo/documentário disfarçado de (um bonito) filme. O clímax do filme atinge-se também a meio, tornando o último terço na fatalidade que já se espera num compasso de espera que não caminha para uma verdadeira surpresa.
No entanto, é um filme muito bom, e para David Fincher (Fight Club, Seven) um registo raro de normalidade, tendo aqui o seu filme mais humano e (no bom sentido) lamechas.
Faz-nos pensar no percurso da vida, daquilo que a morte nos ensina, do amor e na idade e do que podemos (ainda) fazer com ela.

Ainda assim:
nota 4/5

cena-chave: Benjamin e Miss Daisy escondem-se debaixo da mesa e ela diz que ele é uma pessoa estranha. É incrívelmente mágica. E claro, a do bordel.

quinta-feira, janeiro 15, 2009

CINEREVIEW #5 - Ainda AUSTRÁLIA

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O problema de Austrália foi, quanto a mim, ser um filme normal. Não é que o film seja mau. Simplesmente tem Baz Luhrmann escrito nos créditos. Aí já é outra história.
Quando se fala em Baz Luhrmann, vem-nos logo à cabeça loucura, espectáculo, teatralidade, exagero, drama, comédia, música, arte, e acima de tudo, cinema. Uma referência importante do cinema contemporâneo e ele próprio faz um elogio ao cinema e às suas referências.
Aliás, o trabalho de Baz tem sido feito de referências: Romeo e Julieta, um romance moderno adaptado da obra literária de Shakespeare ou Moulin Rouge!, um renovado musical com todos os grandes hits do séc. XX reciclados.
Mas o grande dom de Baz é precisamente a sua capacidade de adaptar histórias e referências culturais ao seu próprio estilo sem medo de chegar a exageros; quando é dramático é assumidamente dramático; quando opta por uma cena mais cómica, cria a situação mais hilariante possível. Tudo misturado, é um festim e loucura de um filme único.
Austrália sofre do problema de nunca chegar a nenhum destes exageros. Apenas o exagero de 3 horas. 
As referências a outros romances épicos cinematográficos estão lá, mas Baz leva-se demasiado a sério, tornando o filme normal (e cansativo para quem conhece o fulgor e energia dos filmes anteriores).
Lembro-me que ainda houve momentos no início (quando o par romântico se conhece e caminham ao lado dos cangurus) em que o seu estilo inconfundível tava quase quase a começar, mas rapidamente era quebrado por uma outra situação levada mais a sério.
Baz acaba por ir contra àquilo que nos fez gostar dele. O que ele faz é o seu cinema-espectáculo ao vivo, com os seus defeitos e exageros, emoções máximas, diálogos e situações caricatas sem nunca perder a força. Não é um mero realizador para filmar paisagens (lindíssimas por sinal), e diálogos chochos atrás da árvore durante 10 minutos.
Para romances normais, já temos Hollywood.
Desculpem, mas ainda não tinha dissertado sobre o filme.

nota: 2/5

cena-chave: a corrida dos cangurus e os gritos de Nicole Kidman, e todas as paisagens de Austrália.

quarta-feira, janeiro 14, 2009

DUREX - Get it on



Tou sempre a fazer replay neste vídeo e a ficar viciado na banda sonora.

GENESIS † HOUSE, PLANDA




MÚSICA + ARQUITECTURA + VÍDEO
Baseado na cruz do álbum dos Justice, os arquitectos PLANDA introduziram-lhe programa e implantaram-na num declive na ilha Santa Catalina, California. Uma nova casa Malaparte, portanto.
Vejam o vídeo. O que achei mais interessante foi como o design gráfico de uma capa de cd de um grupo musical serviu de base de inspiração para um projecto de arquitectura e como esse projecto foi mostrado através de uma montagem de vídeo onde se mostram as ferramentas de projecto (desenho à mão livre, computador, maqueta, 3D e montagens fotográficas) coordenadas com a música Genesis criando uma pequena história com princípio, meio e fim.
aqui

CINEREVIEW #4 - CHANGELING

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Changeling, ou Alice versão Clint Eastwood
O novo filme de Clint Eastwood com Angelina Jolie é uma magnífica história verídica sobre o desespero de uma mãe à procura do filho que é raptado. É no momento onde o susposto filho desaparecido é encontrado e entregue às mãos de Mrs. Collins que o thriller começa, e a emoção vai atingindo níveis capazes de dar aquele nó no estômago.
Mrs. Collins, quando afirma que o rapaz que lhe entregam não é o filho dela, vê-se confrontada com uma autoridade que lhe vira literalmente as costas, e na insistência de uma nova busca, essa mesma autoridade assume-a como louca.
O retratamento da época é fabuloso, e a composição da personagem frágil de uma mãe que perde tudo é incrivelmente interpretada por Angelina Jolie. A rapariga está praticamente esquelética e branca. À beleza natural de Angelina, colam-se-lhe as feridas de uma mulher que quer ser ouvida, e a maneira como Clint filma de forma soberba os diferentes passos da investigação tem o dom de atingir um clímax em todas as cenas. Sem exagero, eu tava tenso o filme todo.

A imagem em cima é, para mim, das mais belas do filme: Do lado esquerdo, Angelina recebe o filho trocado, surpreendida, sem saber como reagir e de costas para um público que espera ansiosamente pelo reencontro que virara notícia de tablóides. Do lado direito, o polícia convicto entregando sem demoras o filho, sem dar oportunidade de escolha.
 
É um filme incrível e, ao pensarmos que a história é real, é majestoso o belíssimo retrato feito.

cena-chave: todas do manicómio.

nota: 5/5

sábado, janeiro 10, 2009

Dissertações

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Janeiro, 2009

Na passagem d'ano uma onda de positivismo abraçou o meu estado de espírito e neste momento vejo 2009 como o ano de projectos, trabalho, realização pessoal, convicção e acima de tudo felicidade.
O ano 2008 foi, resumindo em poucas palavras, mau. Stress atrás de stress na faculdade, fugacidade, máquina fotográfica acidentada, filmes medianos, músicas boas mas nada de novidade relativamente a 2007, festivais falhados, viagens canceladas, projectos sonhados e não concretizados.
Este é um ano importante: a possível conclusão do curso de Arquitectura que, aqui para nós, parece ter começado ontem. Temos uma prova final (agora dissertação) para escrever e defender, com um tema a escolher e tratar, e um professor que se encontre disponível para nos orientar.
As conversas no bar acabam sempre por tocar no delicado assunto da chamada dissertação; Qual é o teu tema? Já tens orientador?; e são conversas com os professores, colegas, e amigos (mesmo que a grande maioria esteja em Erasmus), que nos fazem rever e pensar em tantos assuntos interessantes ainda por tratar, ou tantos assuntos excessivamente tratados.
Desde associar Arquitectura e Música ou Fotografia, ou até Cinema e Pintura, até Reabilitação de quarteirões interiores das casas do séc. XVIII do Porto, há um leque enorme de escolha.

Eu? Eu quero mostrar tudo o que arquitectura tem de fascinante, de como pode falhar, a sua associação com outras artes (uma realidade cada vez mais contemporânea), questionando, criticando, apresentando visões, soluções, expressões, e obras construídas/por construir. A arquitectura não é só o edificado, mas também o vazio deixado por ele, e partirei desta premissa para futuras reflexões, ainda que num estado bastante embrionário.

Acima de tudo penso que a fórmula básica será um tema que tenha a capacidade de cativar o quase-arquitecto como quem está de fora + um professor que o aluno de alguma maneira idolatre ou partilhe ideias comuns sobre arquitectura + força de vontade e (o mais importante) não esperar que as coisas caiam do céu. Acima de tudo é o nosso contributo pessoal para a arquitectura em  5 anos de emoções

Gosto de pensar que agora sim, isto é que vai começar. O que passou foi a pré-primária. Vamos deixar de dormir das 10 às 11 para começar a ter trabalhos de casa e aprender o abecedário e escrever os nossos textos.

E é assim que começo 2009.
Um caranguejo com optimismo.

CINEREVIEW #3 - VICKY CRISTINA BARCELONA

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Por vezes, e é raro eu chegar a este ponto, mas sou forçado a sacar um filme da internet. Não sou totalmente contra à pirataria, irrita-me simplesmente as pessoas que decidem sacar filmes da net perdendo o hábito de ir ao cinema. E não me venham com coisas porque ver um filme no cinema é bem diferente de ver um filme no monitorzinho do computador ou televisão lá de casa. (E se acham caro ir ao cinema, é menos uma saída à noite ou um par de cuecas. Já me queixei dos preços, mas agora com ofertas via e-mail de pipocas e preços de estudante  apenas com cartão do cinema, a vantagem é mais que muita. Atenção: nunca dar mais um euro por um Kit Kat. Isso sim, é estúpido.)
MAS, fui obrigado a ir contra os meus princípios porque Vicky Cristina Barcelona nunca mais chega a Portugal (22 Janeiro). E acima de tudo queria começar o ano em alta e assistir ao anual filme de Woody Allen e, com um elenco destes, quem não quer saciar a sua curiosidade?
Vicky Cristina Barcelona é um belíssimo filme: light, excelentes interpretações (Scarlett já parece actriz), uma história que aborda questões e situações que de certeza nos ocorreram a todos (neste caso com uma perspectiva liberal e outra mais consevadora do amor) e que tem como pano de fundo a cidade de Barcelona num período de férias. Tudo com aquele maneirismo de Woody Allen.
Ah, e qual não foi o meu orgasmo quando numa fase do filme surgiu a cidade de Oviedo e esse monumento das nossas aulas de história 4º ano e meu favorito de sempre: a Igreja Santa Maria del Naranco!
Portanto, apertem muito e esperem pela chegada ao cinema (eu devo voltar a revê-lo na tela gigante), ou saquem já. E em paralelo podem pensar na banda sonora também; as guitarradas espanholas ficam sempre no ouvido e ouvi-la pós-visualização é mergulhar de novo no filme e recordar as lições de amor.

nota: 4,5/5

cena-chave: o relacionamento paralelo de Javier Bardem e Vicky.

terça-feira, janeiro 06, 2009

CINETRAILER #5 - OBJECTIFIED - documentário sobre design

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“Objectified is a feature-length independent documentary about industrial design. It’s a look at the creativity at work behind everything from toothbrushes to tech gadgets. It’s about the people who re-examine, re-evaluate and re-invent our manufactured environment on a daily basis. It’s about personal expression, identity, consumerism, and sustainability. It’s about our relationship to mass-produced objects and, by extension, the people who design them. Through vérité footage and in-depth conversations, the film documents the creative processes of some of the world’s most influential designers, and looks at how the things they make impact our lives. What can we learn about who we are, and who we want to be, from the objects with which we surround ourselves?”

sexta-feira, janeiro 02, 2009

2008 - singles


Crystal Castles - Alice Practice
Tokyo Police Club - English is Good
Lykke Li - A little Bit
(AutoErotique Bootleg Remix)
 
Cut Copy - Lights & Music
Vampire Weekend - a Punk
Ladyhawke - Paris is Burning

2008 - música

Cut Copy - In Ghost Colours
Bon Iver - For Emma, Forever Ago
Ladyhawke - Ladyhawke
Department of Eagles - In Ear Park
Santogold - Santogold
Tv on the Radio - Dear Science
MGMT - Oracular Spectacular
Buraka Som Sistema - Black Diamond
Bomb the Bass - Future Chaos
Beck - Modern Guilt
Hercules and Love Affair - Hercules and Love Affair
High Places - High Places
Crystal Castles - Crystal Castles
Deerhunter - Microcastle

Deolinda - Canção ao lado
The Ruby Suns - Sea Lion
Scarlett Johansson - Anywhere i lay my head
Shearwater - Rook
Elbow - The Seldom Seen Kid
Estelle - Shine

2008 - séries

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Sem dúvida que a série SKINS foi a revelação do ano, das melhores séries que vi nos últimos tempos, com a melhor banda sonora de sempre, personagens inesquecíveis e cenas de uma excelente cinematografia. Estreia na MTV brevemente.
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WEEDS é aquela série despreocupada, a melhor receita depois de stresses da faculdade, uma meia horinha bem passada, que de meia hora não tem nada porque só nos apetece ver mais episódios que estenderam as minhas noites até às tantas da madrugada.
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E claro! LOST em plena forma. Volta a 21 de Janeiro deste mês e a espera é mais que muita como devem calcular.. (para os adeptos que nunca desistiram desta grande grande série)

2008 - filmes

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Num ano recheado de (bons) filmes ainda por estrear em Portugal, tenho de admitir que o único que entrou directamente nas boas graças foi WALL-E e a cena de Brad Pitt a dançar em Burn After Reading. Apesar de algumas desilusões (My Blueberry Nights, Indiana Jones, Blindness, Australia), e outras estreias que nem aqueceram ou arrefeceram (Dark Knight, Quantum of Solace, *REC), espero mesmo que agora em 2009 cheguem as grandes estrelas. Este vídeo faz uma excelente compilação do que foi e do que está para vir.
Vê-lo até me faz gostar de Australia e ponderar gostar de Sigur Rós.

quinta-feira, janeiro 01, 2009

O primeiro.

E este é o primeiro post de 2009.