Segundo Lacan, a etapa do espelho prolonga-se dos 6 aos 18 meses e processa-se em três fases fundamentas. Na primeira, a criança percebe o seu reflexo no espelho como se fosse de outro ser real, do qual procura aproximar-se ou apoderar-se. Em seguida, a criança percebe que o ser do espelho não é um ser real, que não passa de uma imagem e, por isso, não vai mais procurá-lo atrás do espelho. Por fim, a criança já sabe que o ser reflectido é apenas uma imagem dela própria. Segundo Lacan, o reconhecimento da sua imagem no espelho pode resultar num sentimento de fragmentação, desmembramento do próprio corpo, que tem como consequência o sentimento de castração. Lacan também analisou a “Estrutura narcisista do EU”, em que o sujeito não se distingue da imagem reflectida e a imagem é tudo o que vê e consiste nele próprio reflectido, como se o mundo se completasse na sua imagem no espelho.
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Segundo Lacan, a etapa do espelho prolonga-se dos 6 aos 18 meses e processa-se em três fases fundamentas. Na primeira, a criança percebe o seu reflexo no espelho como se fosse de outro ser real, do qual procura aproximar-se ou apoderar-se. Em seguida, a criança percebe que o ser do espelho não é um ser real, que não passa de uma imagem e, por isso, não vai mais procurá-lo atrás do espelho. Por fim, a criança já sabe que o ser reflectido é apenas uma imagem dela própria.
Segundo Lacan, o reconhecimento da sua imagem no espelho pode resultar num sentimento de fragmentação, desmembramento do próprio corpo, que tem como consequência o sentimento de castração.
Lacan também analisou a “Estrutura narcisista do EU”, em que o sujeito não se distingue da imagem reflectida e a imagem é tudo o que vê e consiste nele próprio reflectido, como se o mundo se completasse na sua imagem no espelho.
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