é assim um álbum para fechar os olhos, respirar fundo e desfrutar. perfeito perfeito para este solzinho ao mesmo tempo que se pensa no primeiro parágrafo de uma tese. minuto 1:41 é orgástico. já agora, Cold War é assim um mimo. arranjem-no JÁ!
*para os que não desistiram* apesar da morna 6ª e última temporada, LOST está a chegar ao fim. faltam pouco mais do que 4 episódios, e a ABC fez este excelente promo para os obcecados da série (como eu)
luzinhas, check banda sonora, check (daft punk) planos fabulosos, check o trailer para ENTER THE VOID, o novo filme de Gaspar Noé. yeaah
sinopse: Death takes one man on a journey that is by turns beautiful and terrifying in this feature from writer and director Gaspar Noe, who describes it as "a psychedelic melodrama." Oscar (Nathaniel Brown) is a small time drug dealer who sells his wares at a club in Tokyo called "The Void." In the midst of a deal that goes sour, Oscar is shot dead, and finds himself crossing from one plane of existence to the next. When he was younger, Oscar made a pledge to his younger sister Linda (Paz de la Huerta) to always look after her, and as his soul leaves his body, the spirit is led on a journey through Tokyo, past traditional consciousness and into the moment of human creation as he struggles to be reunited with Linda, who now works as an exotic dancer
uma apresentação de televisões com tecnologia 3d cujo lugar de arrumação é na fachada de edifícios ou na superfície do espaço público;
pergunto:
porque parece sugerir que esta implantação consiga mover tanta gente?;
o que ganha (ou perde) o espaço urbano com reproduções virtuais de ambientes naturais (cataratas, florestas, oceanos)?;
o que fazem televisões de 3 dimensões no espaço já de si a três dimensões?;
acredito que seja pura publicidade com o objectivo de demonstrar a dimensão do potencial 3D da televisão, mas espero que (se a tecnologia o permitir), ao ser transportado para o espaço público, seja usado de maneira coerente e interessante senão afundamos num poço de imagens de encher o olho sem fundamento ou critério.
com isto, a cena do gato e do peixe parece-me ser a mais interessante
primeiro porque o plano de televisores do gato dá a ilusão de poder existir um espaço a 3 dimensões num plano que paira no ar (ao contrário da superfície do chão que tem um material próprio); e depois claro, a relação que faz com um outro vídeo/envolvente do peixe.
a interactividade da menina com as borboletas é um potencial, infelizmente perde por não ser uma superfície (ainda) reactiva, caso contrário é das cenas igualmente mais interessantes no todo.
e se pudéssemos ver os quadros em 3D e perceber o que acontece nesse espaço? o perfil de Mona Lisa, ou porque olha para trás a rapariga do brinco de pérola?
provavelmente, a melhor coisinha que vi nestes últimos tempos. quando for grande quero muito fazer vídeos assim. olha já a surgir um spot para o Urban Action Tune Up festival.
não era boa cena? promover a vídeo-arte no espaço público e arquitectura da cidade do Porto com projecções, instalações interactivas, ou seja, fachadas multimédia? Eu apostava assim numa primeira edição a avenida da boavista. quem alinha? a quem me dirijo?
Away We Go, Sam Mendes com John Krasinski, Maya Rudolph.
uma roadtrip de um casal prestes a ter um bebé numa tentativa de descobrir um "lugar para viver" (a tradução para português). Confesso que foi uma grande surpresa.
light e descomprometido.
aliás, é essa faceta que torna o filme tão bonito, o facto de não pretender nada.
a dupla de actores é incrívelmente forte nas crenças e medos que um casal tem numa situação destas. No silêncio ou nos momentos hilariantes nas sucessivas paragens que vão fazendo aquando da road trip (Maggie Gyllenhall, és gigante), é possível aprender com a imperfeição dos esteriótipos de casais (uns com muitos filhos, outros com ambientes esotéricos) as diversas questões de um casamento e família, e chegar ao fim com algum equilíbrio e sanidade entre ambos.
um filme altamente recomendável. se puder ser no sofá, acredito que saberá muito bem.
Shutter Island, Martin Scorcese com Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo Beng Kingsley.
Uma dupla de polícias chegam a Shutter Island para investigar o desaparecimento de uma paciente daquele que é o o maior forte de doentes mentais. Não me prolongando mais, porque qualquer passo em falso pode estragar uma surpresa, Shutter Island é um grande thriller, muito bem construído, com óptima fotografia, cenas incríveis, um pouco longo demais, mas quanto a mim, com um final brilhante.
altamente recomendável. aproveitem para ver ainda no cinema.
reviewListening to this compilation of Black Tambourine tracks in 2010, it’s amazing how incredibly contemporary they sound, despite the fact the band split up in 1991.