segunda-feira, março 22, 2010

Covers - o ovo ou a galinha?


Dark Was The Night foi um álbum de versões revisitadas que me deram a conhecer artistas e excelente músicas que desconhecia. ao descobrir os originais, houve momentos em que preferi as versões apresentadas, noutros não.
confesso que as covers me fascinam; aquelas que de alguma maneira conseguem transformar a música original com outro ritmo ou melodia mas que se perceba de onde vem. ou seja, não me refiro a paridos ou paridas de vozes esganiçadas com uma guitarra ao colo a marcar as tabs e a cantar a letra direitinha.

tive este pensamento sobre covers quando deu Don't stop the music de Rihanna por Jamie Cullum hoje na rádio. a sonoridade e a força com que canta é tão ou mais envolvente que a original que me fez questionar se esta nova versão teria o mesmo impacto se não tivesse ouvido a primeira.
ou se a nova versão soa melhor porque a original é pop de comer e deitar fora. ou se simplesmente resulta melhor a combinação da letra/composição/voz.

e esta Hey Ya ficaria na memória de quem já a ouviu se não se conhecesse o original dos Outkast?

certamente que a heartbeats do Jose Gonzalez no anúncio da Sony fez um trabalho extraordinário e mais tarde, quando descobri a original dos The Knife fez-me confusão e continuei a preferir a cover (porque também tinha a imagem do anúncio difícil de descolar).
no entanto a cover existiu pela original.

é a questão do ovo e da galinha. ou se preferirem da faca e das bolas pinchonas.

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