Mais do que criação de ícones (que não concordo que seja este o estado actual da arquitectura), a arquitectura hoje, na minha opinião, tem duas linguagens (como sempre houve ao longo do tempo, este ying-yang, acção-reacção):
a sóbria; volumes simples, limpos, secos, puros, onde rectângulos são rectângulos, cubos são cubos e esferas são esferas. A pureza, o volume, a luz, a métrica, a textura, o vão. (Aires Mateus, Carrilho da Graça, Sou Fujimoto, Sejima, Peter Zumthor, etc..)
a nova orgânica; em que arquitectura é natureza. não relacionada com a natureza, mas desenhada como um objecto natural, formas orgânicas, como se se tratassem de rochas por polir. O aleatório, o dinâmico, o movimento, o pousado, no ar. (Zaha Hadid, Rem Koolhaas, Frank Gehry, Herzog..)
Estou enganado?