Oh Yeah..

Cá está.

Fresquinho.

Não consigo dormir de contentamento.

Ebony of My Heart.

Não dá pa descolar deste álbum.. W.A.R.R.I.O.R. começa bem. Agressiva, dá para uma boa intro. Os trompetes de We know all about you anunciam nova investida nos rufos tribais, mas é Story of St. Ockwell que eleva ao orgasmo. São 2:30 de pura cocada. É uma M.I.A., é a tribo do Zimbabué. Eu sei lá o que é. Vou-me vir no Sudoeste nesta.

A já conhecida The Muzik é impecável. É pura discosound.. Os gritinhos de Ebony são imagem de marca.

In G.O.D. We trust faz-me lembrar Santogold. E nisso não há nada de mal a apontar, porque Ebony sabe dar o seu toque pessoal. Bone of My Bones é um tema acústico que antecede Guess We'll Always Have NY, aquela faixa violada (com viola) que apetece erguer o isqueiro e gritar o refrão que fica na cabeça "i guess we'll always have new york"..

Confesso que preferia a outra versão de I'm Your Future Ex-Wife.. Esta parece muita calminha para o festim que vem de trás. When it Rains roça ali um Basement Jaxx, o que é, mais uma vez, fantástico pela maneira como o toque pessoal faz a diferença.

A apoteose chega com a já conhecida Don't Fart on My Heart (não te peides no meu coração). Sem palavras. É fenomenal e a melhor maneira de encerrar este magnifíco álbum de estreia. Melhor melhor é a faixa bónus no final que começa com um berimbau. Soa é a pouco. Afinal são só dez músicas.. Não digo que não modificava uma coisa ou outra, mas para esta artista em ascensão, Bone Of My Bones é o melhor cartão de visita que se podia esperar.