terça-feira, junho 29, 2010

A imagem

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segunda-feira, junho 28, 2010

AT-AT Afternoon




the daily life of AT-AT de Star Wars..
UM MIMO!

domingo, junho 27, 2010

Orange Sky

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laránjas
you know...
acho que passo mais tempo a tentar descobrir no que posso ser bom do que fazer realmente.
é uma mistura de experiências, de tentativas, que na sua maioria nunca vão longe.
desde músicas, a cinemas, a projectos e a fotografias.
mas há uma que eu gosto mesmo:
montagens.
e no fundo, sempre me entusiasmei com montagens dos filmes, montagem de músicas e montagens de fotografias e tudo aquilo que elas podem simular.
e no campo dos adjectivos gosto do bizarro, e do unusual.
porque não inventar fotografias novas com montagens de fotografias mas não ficar a montagem perfeita.
se calhar inspirou-me os trabalhos meio toscos e concentrados de M.I.A. das art covers do último trabalho. mas gosto mesmo disso.
optei por investir na montagem portanto. meia tosca. mas um tosco com alguma classe.
se começar a ter feedback vou começar a fazer/vender trabalhos assim.

terça-feira, junho 22, 2010

Big Ben RGB

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faço uma instalação de um muro todo feito de televisores e nele transmitia a imagem do Big Ben.
um muro à escala que filmava o Big Ben e transmitia noutro ponto do planeta e em tempo real essa gravação do Big Ben.

olhavam para o muro e o que estavam a ver?
O Big Ben ou um muro feito de televisores?

Vêem o Big Ben a ser transmitido por televisores ou televisores a transmitirem o Big Ben?

a tricky question:
o que faz, ou o que se considera, a arquitectura da fachada multimédia?
(ou da própria arquitectura)?
a matéria de que é feita, ou a imagem que transmite?
ou a imagem que transmite o material de que é feita?

a pedra transmite pedra
a televisão transmite o Big Ben!
não é? mas...

Yah, é um muro de televisores que transmitem a imagem do Big Ben.
mas não podemos dizer que estamos a ver o Big Ben?
eu olho e vejo o Big Ben! O Big Ben está ali representado.

ainda que virtualmente.
mas na realidade é uma parede. feita de televisores.

vou desligar a parede.
aqui sim, é uma parede de televisores.

concluíndo,
este on/off da fachada multimédia faz-me muita confusão;

ao mesmo tempo a arquitectura é feita de um material, que transmite luz, que por sua vez compõe imagens que representam a linguagem do edifício, linguagem essa que no fundo é feita do material, que transmite luz e que compõe imagens que representam a linguagem do edifício que é feito do material que transmite luz que compõe imagens que representam a linguagem do edifício que (...)

get it? é este o meu nó.

sábado, junho 19, 2010

facebook movie


este é o poster de The Social Network, o último filme de David Fincher (Seven, Fight Club, Estranho Caso de Benjamin Button) sobre a origem do facebook.
baseado no livro de Ben Mezrich The Accidental Billionaires: The Founding of Facebook, a Tale of Sex, Money, Genius and Betrayal, o novo filme conta a história dos estudantes Eduardo Saverin e Mark Zuckerberg, e fundadores do facebook.
a estrear em Outubro nos E.U.A.
a sinopse:

Eduardo Saverin and Mark Zuckerberg were Harvard undergraduates and best friends–outsiders at a school filled with polished prep-school grads and long-time legacies. They shared both academic brilliance in math and a geeky awkwardness with women. Eduardo figured their ticket to social acceptance–and sexual success–was getting invited to join one of the university’s Final Clubs, a constellation of elite societies that had groomed generations of the most powerful men in the world and ranked on top of the inflexible hierarchy at Harvard. Mark, with less of an interest in what the campus alpha males thought of him, happened to be a computer genius of the first order. Which he used to find a more direct route to social stardom: one lonely night, Mark hacked into the university’s computer system, creating a ratable database of all the female students on campus–and subsequently crashing the university’s servers and nearly getting himself kicked out of school. In that moment, in his Harvard dorm room, the framework for Facebook was born.

sexta-feira, junho 18, 2010

domingo, junho 13, 2010

Enter THE VOID credits


DOGTOOTH pode não ser o filme do ano, mas ainda tenho esperança neste ENTER THE VOID.
alguém me sabe dar um link, se já tiver disponível, para descarregar o último de Gaspar Noé?

sexta-feira, junho 11, 2010

DOGTOOH trailer




A hyper-stylized mixture of physical violence and verbal comedy, DOGTOOTH is a darkly funny look at three teenagers confined to their parents’ isolated country estate and kept under strict rule and regimen – an inscrutable scenario that suggests a warped experiment in social conditioning and control. Terrorized into submission by their father, the children spend their days devising their own games and learning an invented vocabulary (a salt shaker is a ‘telephone,’ an armchair is ‘the sea’) – until a trusted outsider, brought in to satisfy the son’s libidinal urges, plants the seeds of rebellion by trading VHS tapes for sexual favors.

para além de trailer do ano, espero mesmo que seja o filme do ano.
este trailer é simplesmente apaixonante; os planos fixos, a edição e a música são deliciosos, para além de antever uma história bizarra e perversa (just how i like it).

i hope you kids have bad influences and develop bad personalities. i wish this with all my heart.

priceless

quinta-feira, junho 10, 2010

work in progress

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agradeço desde já o feedback que tenho tido com notícias e artigos sobre a minha tese.
apesar de longe de estar concluída, acho que posso surpreender com o resultado final da tese.
para quem espera uma tese sobre luzes a piscar nas fachadas, vai sair bem enganado.
para quem procura um estudo tecnológico sobre isso, também não vai gostar.
para quem é céptico e não vê no tema qualquer interesse pode ser que mude de idéias.
estou a procurar, acima de tudo, estudar de uma forma leve, descomprometida e interessante uma abordagem a um tema recorrente e contemporâneo (e praticamente inexistente em Portugal).
uma espécie de artigo de revista de 120.000 caracteres.

terça-feira, junho 08, 2010

Gulliverisation

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a propósito do Dubai,
da minha tese
e de perceber o que me fascina na arquitectura;

lembro-me, no ano de 1996, comprar o livro "skyscrapers" de Judith Duprè e Philip Johnson na Bertrand.
primeiro fascinou-me a forma do livro; meio metro de altura a acompanhar as fotografias panorâmicas ao alto dos arranha-céus.
depois, o conceito arranha-céus.
foi lá que me apaixonei pelo Flatiron building e o Empire State Building, soube a história do Chrysler Building e da antena de aço, conheci o Seagram Building. no livro, a fotografia das Petronas Towers ainda eram de uma maqueta.

Independentemente dos erros que tem, o Dubai tem o orgulho de ter (neste momento) o mais alto edifício do mundo - o Burj Khalifa; e eu babei-me a ver e a subir ao Empire State Building do séc. XXI;
para mim, a vista para a cidade de um arranha-céus é de uma equivalente à de um arquitecto a ver a maquete;
esta Gulliverisation, termo que ando a estudar a propósito da imensidão e escala da publicidade nos edifícios, fascina-me.
a monstruosidade do conjunto de arranha-ceús desenha um perfil de rua submerso pela sua arquitectura, reforçando a ideia de que estar cá em baixo é como mergulhar na cidade, e subir a um edíficio é vir à tona, poder respirar e ter uma visão global.
não é o caso da fotografia que coloquei do Dubai. os edifícios surgem meios perdidos numa malha que não existe.
falando sucintamente e na visão de "arquitecto" da coisa:
o Dubai não é mais do que um conjunto de pólos atractivos do ponto de vista turístico:
o edifício mais alto do mundo; os shoppings temáticos; a pista de ski artifical, a ilha artifical em forma de palmeira, ou o hotel mais luxuoso do mundo.
a uní-los estão grandes estradas e viadutos que se sobrepõem caóticamente como layers consoante a necessidade (ou esquecimento) surgindo por vezes em frente a construções prévias (algumas luxuosas); o metro será porventura esse maior esquecimento (o viaduto mais alto do canto inferior esquerdo).
acima de tudo faltou projecto urbano;
algo que provavelmente não lhes interessa porque, assim como um parque de diversões, apenas precisamos de saber qual a atracção que vamos a seguir independentemente da maneira como se ligam. esse caminho não interessa.
o que interessa é o próximo carrocel de diversão.
e em matéria de diversões, acreditem, o Dubai tem tudo.

terça-feira, junho 01, 2010

LOST The End


so,.. LOST has finally ended.
atenção que o texto que se segue contém SPOILERS para quem não viu.

O final
Pá, admito. chorei baba e ranho. a merda dos flashbacks foi tão boa, com o raio da música terrívelmente bem orquestrada e sincronizada. foi muito forte.
LOST, dito pelos produtores da série, sempre foi about the characters.
ou seja, todos os mistérios surgiram um pouco à margem da ilha.
interpreto que "a ilha" representa a "vida".
os mistérios da vida nem sempre tem resposta. as coisas acontecem por uma razão. whatever happened happened. and it happened for a reason. what reason? destiny?..
perguntar "o que é a ilha?" e os mistérios é o mesmo que perguntar "como é que se gerou o universo?","o que fazemos aqui?". uma experiência vista por vários náufragos; o crente, o que não quer saber, o que procura sempre respostas, os que se deixam levar.. etc..
o interessante é que vamos encontrar na série "opostos" ou complementos que ajudam a manter em equilíbrio todas as personagens.
todas as experiências na ilha (assim como a vida), relatam um momento vivido, uma espécie de resumo. se pensarmos que a série começa com Jack abrir os olhos e a fechar no fim do último episódio, isto faz sentido na medida em que representa um ciclo de uma pessoa e de todos os que o acompanharam.
Jack terá sido aquele que teve o percurso mais redentor: chegou, procura respostas (um homem de ciencia), revolta-se, faz de tudo para poder sair da ilha, (numa perspectiva sempre mais egocêntrica), e uma vez cá fora e sozinho, percebeu que precisava de voltar, de se reunir com todos e redimir-se para poder morrer em paz, e aí a sua vida (ou a ilha) fazer sentido.
no man is an island.
a moral é que chegamos aqui por acaso e sem sabermos, há o instinto de sobrevivência, o trabalho em grupo, a amizade, o amor, a família, a ciência, a fé, o bom, o mau, o sacrifício; apaixonamo-nos, rimos, choramos, cantamos, comemos, despedimo-nos de alguém, descobrimos alguém, reavêmos alguém..
rejeitar a ilha é rejeitar a vida e tudo o que ela tem para nos oferecer.
destino ou não, todos temos um papel neste mundo, e se aconteceu assim, foi porque tinha de ser assim.
a ilha é o ponto de reunião em que eu estou no meio e os outros à minha volta. o ponto de reunião do cruzamento da vida dos Outros à minha volta. Cada "Outro" à minha volta também tem a sua ilha, vivendo as suas experiências onde nos vamos cruzando e caminhando até ao Fim.

Para mim, fez todo o sentido.